Eu (Aline) vou contar um pouquinho da experiência que foi visitar o no município de Galinhos, que fica a 160 Km de Natal. Fizemos o passeio pela MarAzul é custou R$ 80/pessoa (outubro/12). Fomos os primeiros a ser pegos no hotel e, consequentemente, os últimos a serem deixados. A viagem foi cansativa. São 3 horas para ir e mais 3 para voltar. No entanto, foi muito muito prazeroso todo o passeio.
Bom, para quem não conhece ou nunca ouviu falar, Galinhos é um lugar para quem procura total sossego. Como diz o Google, lá é um vila de pescadores inseridos numa pequena península com o Oceano Atlântico de um lado em mar aberto e do outro em águas mais tranquilas, sendo até denominado de rio. O nome do município é derivado do peixe-galo, presente na região. A pesca, a extração de sal e o cultivo de camarão em cativeiro são a base da economia de Galinhos. Dunas, salinas e manguezais formam desta vila de pescadores que oferece o jegue-táxi. No desenrolar do post eu volto nesse assunto.
Dunas do Capim – o “mar morto brasileiro”
Nossa primeira parada de barco foi para apreciar de longe as dunas de sal. O Rio Grande do Norte é o maior produtor de sal do Brasil e, grande parte dele, sai de Galinhos. Ganhamos um pacotinho de sal grosso como lembrança e de lá seguimos para as Dunas do Capim.
Quando a embarcação parou eu só falei uma coisa: “UAAAAU! Isso aqui é um deserto?” E a guia nos contou que o lugar é conhecido como o “mar morto” brasileiro de tanta tranquilidade e dunas, além de ser muito quente meeeesmo. O curioso é que você não afunda por causa do sal. Há partes que você acha que está no raso, mas é bem mais profundo do que se imagina de fora.Fomos aconselhados a não subir muito nas dunas porque elas são móveis e, por esta razão, com o vento, dependendo de onde se esteja há o risco de se perder. Lá tem passeio de buggy (R$ 15/pessoa – outubro/12), mas preferirmos curtir andando pelas dunas. Quando venta, a sensação é total deserto. Você ouve o barulhinho do vento e vê a areia se movendo. Óculos de sol é fundamental porque a areia incomoda os olhos. Além disso, protetor também porque é MUITO quente.
Uma dica: quem quiser vistar o lugar vá logo. A Petrobras está de olho para construir parques eólicos nas Dunas do Capim. Em abril deste ano, os moradores fizeram um protesto e tudo…
Almoço na Praia de Galos
Paramos em seguida na Praia de Galos para o almoço. Lá é um lugar bem pacato onde somente duas pessoas de uma família oferecem almoço em lugares separados. O ambiente é simples, mas muito limpo e bem servido. Esqueci o nome da casa da senhora que comemos. Ela mora de frente para a praia e serve um buffet com frutas, peixe e várias outras comida. O Thiago não come peixe e não gostou da cara do frango. Quando pensei em não comer lá, já me preocupei porque não havia outro lugar e imagina voltar com fome? Na mesma hora, a dona fez carne de sol e serviu na mesa. Quanta gentileza, não? Fiquei muito agradecida e elogiei bastante ela 🙂
Ah, lá você come à vontade e paga somente R$ 25. Tinha gente que perguntou se ela aceitava cartão rs. Bom, eu já sabia que o lugar não aceitava e, que, inclusive não há opções de hotéis. Os nativos, que vivem do sustento turístico, dos buggys e passeios de charretes, não querem a construção de hotéis de luxo etc para não perder o costume do lugar. Pelo que li no Google tem duas pousadinhas bem simples mesmo.
Praia de Galinhos
Saímos da Praia de Galos e estava MUITO quente, gente! Olha, se na primavera o Rio Grande no Norte é quente, nem imagino no verão!! Pegamos o barco e descemos na Praia de Galinhos. A vila dos moradores é bem pequena e o lugar bucólico. Lá não tem carro. Somente charrete. Eles cobraram R$ 10 para lhe levar à praia e dar uma volta até o farol. Mas, se você quiser ir andando como nós fomos, não vai gastar nem 10 minutos. Fomos então apreciando as casinhas, os moradores sentados na porta das casas..uma graça e eu particularmente adoro esse clima calmo.
Ficamos na praia e a água estava uma DELÍCIA!. Areias fininhas, piscininhas formadas e o mar mais agitado. Havia alguns praticantes de Kite Surf, aliás, Natal é o melhor lugar do Brasil para a prática do esporte devido ao vento. Quanto à praia, ela é bem simples. Eu não quis ir ao farol porque não gosto de perder a praia 🙂 Há um restaurante, não tão chique nem tão simples, que oferece redes para você deitar. Curtimos a praia e quando deu aquele sono, retornamos ao barco depois de 1 hora. Na volta passamos pelas Dunas do André que era uma pessoa que cuidou do local e preservou muito. Ao morrer, ele foi homenageado com seu nome.
Quando eu li “praticantes de KiteSurf” pensei: se tiver instrutor o Bruno vai fazer mesmo!
beijos a todos rio grande do norte e show!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1
Também estive lá…. Que maravilha de lugar, andamos no jeguinho-taxi e meu neto juninho, zuou até na orelha do burrinho que ficou estonteado e errando os locais a que deveria seguir, mudando de rumo sempre, mas foi divertido. Fui nas salinas e ali é também uma maravilha. sabe-se que ali tam´bem estão avançando na exploração de petroleo, coisa boa para a região que é muito simples e de parcos recursos, vivem da pesca, jegue-taxi e ajuda dos turistas em geral. A comida lá senhora que ali servie com muito carinho é muito gostosa e por demais variada. valeu apena ficar ali instalado numa hospedagem por três dias. Natal, é enfim coisa de louco e deve estar sempre altaneira e recebendo bem seus turistas. abraço. milagres
Que bom que você gostou!! Lá é muito bom realmente 🙂