Assim como todos os outros parques da Disney, o Animal Kingdom não é para quem busca emoções fortes. Ele até tem uma montanha russa bem legal, mas seu foco não é esse. É, sim, levar entretenimento diferenciado às “crianças de todas as idades”. Neste caso, utilizando musicais e animais. Visitamos ele no nosso décimo dia em Orlando e gostamos, mas achamos que não vale retornar a ele em uma futura oportunidade.
Aliás, conversamos sobre isso hoje e temos um veredito: achamos isso aqui maravilhoso, mas não pretendemos retornar em menos de dois anos, como fazem alguns amigos – como um casal que chegou ontem e foi ao parque com a gente, Marcos e Priscila, na terceira vinda a Orlando. Vivenciamos o que há de melhor dos parques e aprovamos, mas temos outros planos pro futuro. Talvez em 2015 com as novas atrações, valha a pena.
Mas de volta ao Animal Kingdom, que é o que importa, ele é um parque grande que normalmente fecha cedo, então tente chegar assim que ele abre. Nós chegamos 11h e ele abria 9h. Fizemos tudo correndo e acabamos não indo a uma ou outra coisinha, como a atração do Vida de Inseto. Deu para aproveitar, porque não tem tanta coisa, mas a dica, como sempre, é: chegue cedo e com um roteiro definido.
O parque é dividido em sete áreas e vou fazer o post por elas. Ele tem acesso Wi-Fi, uma série de lojinhas muitos personagens para tirar fotos, desfile (normalmente às 15h45) e alguns shows bem concorridos. Além disso, uma boa pedida é pegar o shuttle para o Downtown Disney, de graça. Nós fizemos isso. Mas vamos lá para a análise de cada setor do parque.
Oásis – É onde você chega, após passar pela bilheteria . Não tem nenhuma atração, só um pequeno caminho com alguns animais, como tamanduá, babirusa e colhereiro. Há ainda o Rainforest Café, um restaurantezinho bem variado, uma loja de presentes e uma bonita vista da Árvore da Vida que ilustra todo o parque. Passamos direto, tiramos algumas fotos e fomos logo para a próxima área.
África – Decidimos ir direto para a África, onde é o Kilimanjaro Safaris, atração principal do parque. Nela, você faz um safari de 22 minutos por uma savana bem semelhante às da África. É incrível. Vimos muitos animais, como girafas, zebras, guepardos, hipopótamos, jacarés e rinocerontes. Demoramos 1 hora na fila, mas tem fast pass. Vale chegar cedo e pegar.
Além disso, na África tem o Pagani Forest Exploration Trail, uma trilha por uma mini floresta com vários pássaros e até gorilas. Há ainda os restaurantes temáticos e a primeira estação do trenzinho Wildlife Express Train, que leva para a área Rafiki’s Planet Watch, para qual nós não tivemos tempo de ir, infelizmente.
Ásia – A parte mais emocionante do parque está aqui. Novamente, infelizmente, não fizemos a trilha (Maharajah Jungle Trek), mas fomos aos brinquedos. O primeiro foi uma decepção. O Kali River Rapids, que segundo o guia do parque tem “rios turbulentos” nada mais é do que uma corredeira bem boba, com apenas um ponto de molhar muito (que encharcou a Aline) e mais nada.
Mas o segundo compensou. A Expedition Everest é uma senhora montanha-russa. Não é a mais rápida, nem a mais longa, mas vale a ida. Manobras em alta velocidade, trechos em que ela anda para trás, e também alternância entre ambientes abertos e fechados. Tudo isso no clima de uma expedição ao Everest. É muito legal. Pena não termos ido de novo.
Um dos destaques que me impressionaram é a quantidade de detalhes na decoração, em ambas as atrações. Tudo muito bonito e bem adequado à temática. Na Ásia tem também o espetáculo Flights of Wonder, mas não assistimos porque já estava rolando quando nós passamos por lá, um pouco antes de ir para a montanha-russa.
Dinoland – Aqui, há mais atrações para crianças, e também um ponto para tirar fotos com o Pluto e o Pateta. A única atração em que a gente foi é a Dinosaur, um simulador em um carrinho onde você volta no tempo para a Era dos Dinossauros. É legal, tem movimentos bruscos e bonecos de dinossauros muito bem feitos. Nada tão emocionante, mas também vale a ida.
Também assistimos ao Finding Nemo – The Musical. É bem legal e retrata a história fiel do filme, segundo a Aline. Dura meia hora, mas dá para chegar relativamente perto do início do show e pegar um lugar bom. Nós fizemos isso e ficamos na lateral, mas numa fileira bem lá embaixo. Para quem gosta desse peixinho laranja, então, vale bastante.
De lá, fomos comer no Restaurantosaurus, que tem um Hot Dog com Mac N Cheese ótimo. O detalhe é que a atendente me deu um de graça porque tinha batido errado o lanche e ele ficou sobrando. Nem gostei, não, né? Enchemos a barriguinha e voltamos a andar; isso, porém, já por volta de 17h15.
Camp Minnie-Mickey – Corremos, literalmente, para esta área do parque, onde acontece o show do Rei Leão. Felizmente, pegamos a sessão das 17h30 a tempo. O espetáculo é ótimo, com as músicas do filme, coreografias espetaculares e muita animação – mas não é contando a história do Rei Leão, o que, confesso, me deixou um pouco frustrado.
Saímos de lá e nossos amigos foram tirar fotos com o Donald, com quem já tínhamos tirado, e com o Tico (ou Teco), que estava sozinho e também me frustrou. Qual a graça de ter um e não ter o outro? Mas, enfim… Depois disso, não dava tempo nem de ir à Discovery Island e curtir o It’s Tough To Be A Bug, do Vida de Inseto. Fomos só à loja, compramos (mais) bonequinhos e saímos.
Downtown Disney – O Marcos e a Priscila foram para um outlet, então eu, Aline e nosso outro amigo, Victor (o Bruno e a Bianca, dos posts dos dias anteriores, voltaram ontem para o Rio), decidimos pegar o shuttle gratuito e ir ao Downtown Disney conhecer. Achamos legal para quem quer curtir um restaurante um barzinho ou o show do Cirque de Soleil.
Mas só. É um lugar onde as coisas são caras, tanto para comer como para comprar nas (poucas) lojas que tem. O clima é legal, mas nós não estávamos nessa vibe. Passeamos, tiramos uma ou outra foto do local só para colocar aqui no blog para vocês pegamos um táxi de volta à International Drive (US$ 40). Agora é descansar e depois partir para o segundo dia de Universal, com hopper para o Islands. Fui!
Ah, e não se esqueçam, para acompanhar mais em tempo real ainda nossa viagem, sigam o Instagram da Aline e curtam nossa página no Facebook! Aliás, queria agradecer bastante ao pessoal que vem acompanhando, comentando e interagindo com a gente. É muito legal ter esse retorno de vocês. Continuem se comunicando com a gente! Aquele abraço!
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Estou adorando seu post…Parabéns…
Abraços
Obrigado, Maria Cecília! Eles estão sendo feitos com muita dedicação! Abs, Thiago.