Postado no 14 de dezembro de 2013 por O Tour Nosso de Cada Dia
“Sitting courtside, Knicks and Nets give me high-fives”
Menos cinco graus celsius. Essa foi a temperatura com a qual acordamos no nosso sexto dia em Nova Iorque. Ao pisarmos na rua, já sentimos aquela friaca absurda. Ainda mais para dois cariocas. Mesmo todos encapotados, ainda estávamos morrendo de frio. Então no dia anterior decidimos fazer apenas programações “internas” – até porque já tínhamos ingressos para um jogo do Brooklyn Nets à tarde. Aproveitamos e compramos o ingresso do Madame Tussauds pela Internet para a parte da manhã.
Chegamos à Times Square por volta de 10h, tomamos café no Starbucks, que tem um salgado de queijo com presunto ótimo (square alguma coisa) e aquele Hot Chocolate de leve. Entramos no museu de cera um pouquinho depois. Como era cedo, nem estava cheio – e isso foi ótimo, porque tiramos fotos com as estátuas bem rápido. Já havíamos ido ao Madame Tussauds de Londres e confesso que esperava mais da versão da Nova Iorque.
Madame Tussauds: divertido, mas o de Londres é melhor
Tem algumas coisas bem legais, como a parte dedicada à cidade, com estátuas de Frank Sinatra, Alicia Keys e outros famosos de lá, além da sineta da bolsa de valores, tem os líderes do mundo, como Ghandi, Mandela e João Paulo II, presidentes dos Estados Unidos, como Bill Clinton, Abraham Lincoln e George Washington, além da mesa do Obama e do palanque da Casa Branca, e uma série de músicos, como Spice Girls, Notorious BIG, Tupac, e atores, como Denzel Washington, Julia Roberts e Nicolas Cage.
O passeio é divertido, mas não pareceu tanto quanto o de Londres. Há algumas estátuas não tão legais, apesar de a grande maioria delas ser idêntica às pessoas homenageadas (menos a Beyoncé, que achamos que não tem nada a ver), e eu esperava mais de duas coisas: ícones do hip-hop, como 50 Cent e Jay-Z, principalmente, e do esporte, como Michael Jordan. De basquete só o Carmelo e o Yao Ming foi muito pouco. De futebol então, nada. Só Pelé e olhe lá.
Para quem não conhece o de Londres, vale conhecer. Para quem já conhece, também, mas só se você tiver tempo sobrando na sua agenda. Tem muitas estátuas iguais – e também várias diferentes. Daí vale da prioridade de cada um no seu roteiro. Para a gente foi legal, deu para ir tranquilo. Mas se você estiver com os dias apertados, veja realmente se você acha que vai valer a pena.
Acho que a coisa mais legal do Madame Tussauds de Nova Iorque, realmente, é a parte dedicada aos novaiorquinos. Mas logo ao entrar no museu, subindo as escadas, tem uma cena marcada da história da cidade que não poderia faltar:
Barclays Center: um belo ginásio para uma nova franquia da NBA
De lá, pegamos o metrô para o Brooklyn. Estava bem ansioso para conhecer o Barclays Center, e ele cumpriu as expectativas. O ginásio é espetacular – por fora e por dentro. Como é novo, foi inaugurado na última temporada da NBA, ele é moderno e tem um visual impressionante na parte externa. Tem metrô na porta e a entrada é super tranquila. O pôster com o forte quinteto titular do Brooklyn Nets e a mensagem “Hello Brooklyn” saúdam os visitantes na porta principal.
Lá dentro, ele é muito bem construído e tem a cor preta predominante, assim como o uniforme do time. As opções para comer são boas, apesar de o hambúrguer demorar para sair, e a loja é apenas regular, porque a equipe é nova, então ainda não há tanta coisa legal e diferente para se vender. O jogo em si foi razoável, com o Nets sem o Deron Willians e o Brook Lopez, duas das estrelas da equipe, perdendo para o Detroit Pistons. Mas valeu. A experiência em si foi ótima.
Virgil’s Barbecue: opção bem interessante (e barata) para comer em NY
Como não almoçamos – só comemos cachorros-quentes e hambúrgueres no Barclays Center, resolvemos sair para jantar bem à noite. Saímos do ginásio por volta das 17h, passamos no hotel, descansamos um pouco e fomos para a Times Square. Eu já tinha lido de um tal de Virgil’s BBQ. Os reviews no Yelp eram bem razoáveis, mas resolvi apostar. E não é que deu certo? Chegamos lá, na 44th Street, com uma reserva feita anteriormente pela Internet, e fomos muito bem atendidos.
Fomos na sugestão da casa, que era um prato enorme com frango, costela de porco e carne de boi, com dois acompanhamentos – que para a gente foram duas porções de batata frita. Amigos, que janta. Gostamos demais. O molho barbecue deles é excelente, e eles dizem que é o tradicional do Texas. Para quem gosta, vale bastante. E nem é caro. Não me lembro exatamente, mas acho que esse prato, que dá para duas pessoas tranquilamente, é tipo uns US$ 30.
Cake Boss: uma sobremesa de dar água na boca para fechar mais um dia
Ficamos satisfeitos, mas no caminho até o metrô para voltar ao hotel, do outro lado da rua, avistamos a lojinha do Cake Boss, o seriado de bolos que passa no TLC, se não me engano. Aline, como boa apaixonada por doces, tinha que atravessar “só para nós conhecermos”. Obviamente que isso significava comprar alguma coisa; ela pensa que me engana.
Ela comprou um doce de chocolate com morango muito gostoso, que acho que foi uns US$ 7. Preço relativamente alto, mas que paga não só o doce como também a marca do local, afinal é a cozinha de um seriado super famoso, e o local é bastante visitado por turistas. Ouvimos bastante português por lá, inclusive. Mas vale a visita, assim como na Magnolia Bakery.
Depois disso, aí sim, metrô, hotel e cama! Chegava ao fim nosso penúltimo dia em Nova Iorque. No sétimo e último dia fomos dar uma passeada por Brooklyn Heights, ver a Brooklyn Bridge “do lado de lá” e comer um cachorro quente espetacular no Papaya’s, além de darmos uma passada rápida no Museu de História Natural. Mas isso é assunto pro próximo post! Até lá!
“You can tell by my attitude I’m from the Empire State”
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O Tour Nosso De Cada Dia
Estou adorando o roteiro. Vou ficar apenas 4 dias, mas vou aproveitar bastante essas dicas!
Que bom, Nubia!! Conte conosco se tiver alguma dúvida!!
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